A lida do campo, o ofício da Família Corrêa da Silveira.


A lida do campo era o oficio da família Corrêa da Silva, tem suas origens portuguesa e espanhola como varias famílias gaúchas, e ainda compunha com origens indígenas e afras, ainda sem muitas informações a família Corrêa da Silveira tem suas raízes no Pampa Gaúcho.

Serafim Corrêa da Silveira, natural deste estado, filho legitimo do casal Basílio Corrêa da Silveira (1867 - ~) e de Alexandrina Pedroso de Lacerda (1874 - ~); sabe-se ainda que Basílio era filho de João Corrêa da Silveira e de Teseza Freitas da Silveira, e Alexandrina era filha de Delfino Pedroso de Lacerda e de Ignacia Soares de Lacerda.

Serafim Casou-se com Ana Emilia da Silveira, sem muitas informações sabe-se que ela recebeu sobrenome de seu marido por ter origens indígena (Bugra), e que não utilizavam sobrenome nas tribos, foi criada pelo casal Ferminio Jose Romero e Abertolina Romero, também não sabemos o parentesco do casal com Ana Emilia, mas há uma vaga lembrança de ouvir falar que eram tios dela.



(Ana Emilia da Silveira e sua neta Dione Terezinha dos Santos, Arquivo pessoal de Jonatha Husek)

O Casal Serafim Corrêa da Silveira e Ana Emilia da Silveira tiveram doze filhos, sendo destes, dois que faleceram ainda criança, e após este ocorrido, Ana Emilia fez uma promessa que seu próximo filho homem se chamaria Adão e a próxima filha mulher Eva, então deste casamento tiveram os seguintes filhos:

Deoclides Corrêa da Silveira, n. 1920 f. 1986;
Alexandre Corrêa da Silveira, n. 1922 f. 2018 c.c. Irene Fortes da Silveira n. 1931;
Jussara Corrêa da Silveira, falecida quando criança, n. meados de 1924;
Ignácio Corrêa da Silveira, falecido ainda criança, n. meados 1926;
Eva Corrêa da Silveira, n. 1928 f. meados da década de 80 c.c José da Silva;
Tereza Corrêa da Silveira, n. 1930 f. 2007;
Dolores Corrêa da Silveira, n. 1932 c.c. Anúncio Rael;
Adão Corrêa da Silveira, n. 1934 f. meados da década de 70 ou 80;
Epitácio Corrêa da Silveira, n. 1936 c.c. Estela Altermann;
Mercedes Corrêa da Silveira, n. 1938 f. 2008 c.c. José Alves Paim n. 1924 f.2010;
José Percilio Corrêa da Silveira, n. 1940 c.c. Alda Maria da Silveira;  
Barbara Corrêa da Silveira, n. 1942;

Poderá haver divergência de datas, pois os dois irmãos mais velhos registraram a si e aos irmãos, sendo que eles trocaram a data de nascimento com os dois irmãos que faleceram quando criança para tardar o serviço militar que naquela época já havia boatos de que o Brasil iria mandar tropas para a segunda grande guerra, e o medo da guerra fez com que eles fizessem isso.

Desde seu pai Serafim herdou as habilidades de lidar no campo e com os animais, foi capataz da fazenda do prefeito de Encruzilhada do Sul, Sr. Coronel Honório Florisbal, que o considerava seu braço direito. O mesmo herdaram seus filhos, que trabalhavam como capatazes de fazendas pelo Rio Grande do Sul, realizavam “campeiradas”, trabalhavam como tropeiros, levando tropas de gado para uma fazenda a outra, marcações de gado bovino, ovino entre outros.
(Marcação em meados da década de 60, foto aquivo pessoal de Jonatha husek)
(Marcação em meado da decada de 60, foto aquivo pessoal de Jonatha Husek)
                 
               Também trabalharam com agricultura, plantavam em conjunto com os grandes fazendeiros, e usavam as casas de campanha, casinhas que instalavam a beira da lavoura para cuidarem e trabalharem na mesma.
(Casa de campanha, foto do arquivo pessoal de Jontah Husek)
               
                O amor pela vida do campo e pelos os animais é demonstrado nas fotos.

(Deoclides Corrêa da Silveira com sua Égua, "Chibita", foto Aquivo pessoal de Jonatha Husek)


(chibita ou choquita, Égua do tio Deoclides, Foto aquivo pessoal de Jonatha Husek)
    
            Esta postagem gostaria de agradecer in memória de Mercedes da Silveira Paim, minha avó, e de Alexandre Corrêa da Silveira, “tio Didi”, que por muitas vezes ouvi e questionava suas histórias do passado. Como também quero deixar um agradecimento especial à tia Irene Fortes, “Vó Torta”, que me deu as fotos para que guardasse e preservasse a memória de nossa família. E também,  agradecer ao tio Epitácio Corrêa da Silveira que por muitas vezes também contou historias do passado de nossa família.

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